Na casa típica colonial luso brasileira construída por volta de 1711 estão expostos painéis com a saga de Anita: seu nascimento, casamento, as batalhas, amor por Giuseppe Garibaldi e sobre a sua família.
A mulher de personalidade forte está viva nas narrativas com dados históricos. Também tem a urna com a terra onde Anita foi enterrada na Itália, uma tesoura que supostamente pertenceu à família de Ana. A certidão de nascimento emitida somente em 2002.
Um reprodução do retrato considerado o mais fiel da heroína, segundo historiadores, pintado no Uruguai faz parte do acervo. Não existe fotos da heroína, mas sim dos seus descendentes que estão expostos no museu.
A lagunense vivia na Vila em 1839, onde durante a República Juliana conheceu o companheiro Giuseppe. Eles viveram juntos por 10 anos. Morou no Uruguai e na Itália, sua última morada. Teve cinco filhos. Faleceu em 1849, em Ravenna, na Itália.
O edifício que sedia a Casa de Anita Garibaldi é, possivelmente, a primeira edificação em alvenaria construída na atual Praça Vidal Ramos, à época conhecida como Campo do Manejo.
A residência era de Anacleto Mendes Braga, que confeccionava vestidos de noivas e, muitas vezes, servia de espaço para as próprias recepções dos casamentos, como aconteceu com Anita Garibaldi, na ocasião de sua união com seu primeiro marido, em 1835.
A casa amarela, como é conhecida, não foi a residência da lagunense. Anita foi morar com o sapateiro Manoel e sua família em uma pequena casa na rua Fernando Machado, no centro da cidade de Laguna.
Quatro anos depois, ela conhece Garibaldi e parte para o Rio Grande do Sul, Uruguai e Itália.
Rosa de Anita
No pátio tem o projeto uma rosa para Anita. É uma iniciativa do museu e Biblioteca Renzi, de San Giovanni in Galilea, onde uma muda de rosa desenvolvido pelo ex-combatente Giulio Pantoli, de Ravena, que denominou Anita Garibaldi. A muda veio para Laguna em 2019.